sábado, 8 de janeiro de 2011

Toma tua cruz...




Meu coração parecia querer sair pela boca, mas eu não podia dar na vista... Isso só acelerava ainda mais as batidas e o suor frio que percorria a minha espinha. Tenho certeza que fiquei pálida! Todo meu sangue foi bombeado pro coração e ali ficou. Coagulando. Meus pés e mãos não tinham forças, as minhas pernas tremeram mais do que quando visitei equivocadamente o Complexo do Alemão. Aquilo não tava acontecendo comigo, não era comigo, não era comigo... Eu não sabia se queria voltar no tempo e nunca ter visto. Ou se queria voltar no tempo pra não dar chance a tudo isso. A escolha se fazia entre a gentil ignorância versus a manipulação de oportunidades.

ISSO NÃO ESTÁ NO MEU CONTROLE! Precisei gritar na frente do espelho. Até mesmo na hora do erro sou eu quem preciso dar meus pulos? Argumentar? Correr atrás? Reconquistar? Ceder? Buscar? Dizer o que tem que ser feito? Ou o que eu quero que seja feito? Eu abro mão de carregar essa cruz por ti, garoto. A minha já tem doído o suficiente, e muito obrigada pela sua participação.

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