Cada cidade tem a sua palavra, se parar pra pensar. A de São Paulo seria "asfixiante", a de Roma seria "conformada" e a de Nova York seria "ambição". Qual a minha palavra? Pode ser "ótima filha", com certeza. E amante... não tão boa! Minha palavra é "In treatment". Mas essa é a minha profissão. E quem eu sou? Talvez eu seja uma mulher à procura de sua palavra.
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Eu prefiro ser...
Não que antes eu fosse como Drummond, CFA ou Martha Medeiros. Nem Leminsk, Manoel de Barros ou Carpinejar. Bom gosto literário à parte, não cheguei no mindinho destes. Mas se um dia estive próxima... Ou quiçá caminhando na mesma direção... Foi num dia distante de hoje.
Escrever sempre foi a minha terapia... O apêgo ao efêmero dos relacionamentos, a conformação com a transitoriedade dos valores. Hoje eu vestia vermelho, mas amanhã essa poderia não ser mais a causa da minha camisa. E fazia sentido escrever sobre isso na minha metarmofose ambulante!
Hoje, porém, como tentar me encaixar em algo que eu sei que está condenado? Como querer fazer sentido e construir tesouro em algo que tem os dias contados? Parei de fazer sentido porque decidi remar contra a corrente. E o que eu digo deixou de ser o que você quer ouvir.
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