domingo, 26 de dezembro de 2010

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Homens e mulheres convivem diariamente com limitações e habilidades aparentemente complementares entre os sexos. Estranho seria pensar que com o pecado seria diferente! Enquanto o sexo masculino encontra sua sexualidade relacionada com aquilo que ele vê ou imagina, a mulher vive essa experiência de outra maneira – porém complementar.
Para nós, mulheres, o pecado sexual acontece de uma maneira muito mais sutil, difícil dos outros perceberem. Não se trata simplesmente de olhar pornografia, praticar masturbação, flertar mesmo sem interesse de namorar - apesar de também lutarmos com isso.
A nossa maior batalha é contra a necessidade de ser olhada, admirada, cobiçada e contra tudo que somos capazes de fazer para conseguir tais feitos. A sensualidade é a nossa pornografia, a vaidade é a nossa masturbação.
O que fazer quando o nosso pior inimigo é aquele a quem a imagem do espelho reflete? A busca desenfreada por uma autoafirmação, controle, segurança e intimidade nos atiram na lama, alimentam um ciclo vicioso no qual só Jesus, viu? Só Ele pode nos libertar.
O vazio que há em nós é da altura, largura e medida de Deus; parafraseando Pascal. Esse valor que tanto queremos só acontece nEle. A abonança da qual o Evangelho de Deus fala é para aquele que sabe contentar-se com o que tem.

Melhor é contentar-se com o que os olhos vêem do que vaguear o apetite. Isso também não faz sentido, é correr atrás do vento. (Eclesiastes 6:9)

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